terça-feira, 7 de junho de 2016

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Uma palavra à frente da outra. Um parágrafo a seguir ao outro. Um texto a seguir ao outro.
Assim tenho escrito estas notas, porque de notas se tratam, uma espécie de diário de escrita, onde tenho ensaiado perguntas e respostas, onde tenho mostrado a mim mesmo como escrevo.
São notas de alguém que escreve e se admira com os textos que tece e que se tecem; são notas de alguém que se surpreende por ser capaz de escrever o que escreve. São notas de um artífice fascinado com os resultados da sua ação. São textos repetitivos, são aproximações ao mistério que a escrita é para mim.
Não se admirem se continuar, não se admirem se ficar por aqui.

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