sábado, 14 de maio de 2016

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Por que motivo se interrogava tanto sobre o ato de escrever? Será que não tinha nada para dizer? Será que a escrita nunca se faz em silêncio e ele preferia o silêncio? Será que, ainda que a escrita fosse para ele uma forma de contemplação, ele sentia que o ato de escrever o separava do mundo?
O escritor interrogava-se e escrevia e interrogava-se. Eu faço o mesmo.

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