Todos os dias, pela manhã, o homem leva a filha à escola. Ela deve ter
seis ou sete anos. Sorriem os dois. Passam por mim, eles a subir a rua, eu a
descer, ela ao colo dele, ele de mãos enluvadas, impulsionando sem esforço
aparente a cadeira de rodas. É um pai como outro qualquer bom pai que se
esforça.
Talvez o leitor esteja a pensar se o que leu é ficção ou realidade. Mas o
que é que isso interessa, mas que diferença é que isso faz?
Sem comentários:
Enviar um comentário