sábado, 30 de abril de 2016

17

Todos os dias, pela manhã, o homem leva a filha à escola. Ela deve ter seis ou sete anos. Sorriem os dois. Passam por mim, eles a subir a rua, eu a descer, ela ao colo dele, ele de mãos enluvadas, impulsionando sem esforço aparente a cadeira de rodas. É um pai como outro qualquer bom pai que se esforça.

Talvez o leitor esteja a pensar se o que leu é ficção ou realidade. Mas o que é que isso interessa, mas que diferença é que isso faz?

Sem comentários:

Enviar um comentário